domingo, 9 de janeiro de 2011

Implantar a paz na porrada: quando isso deu certo?

  Comp@s, 
  Estão colocando a população dos morros cariocas à beira do precipício! Bem no estílo do cap. Nascimento: "pede pra sair! Pede?"
  Definitivamente isso não é segurança pública, mas medo público!  Insegurança Pública!
  A política se segurança pública está impondo a segurança de forma imaginária, da mesma forma que age o medo e a sensação de medo, temos tão somente a sensação pela imposição da ocupação das tropas. 
  O que se verifica e o que resultará disso, pela imposição de segurança, é meramente a sensação e com o agravante: a imposição do medo pelas "Tropas de Elites" governamentais que aprendem a atirar antes de perguntar!
  A política Cabralina (ou seria Cabralesca? Pra rimar com policialesca!) continua a trabalhar na velha e cansada (porém funcional) perspectiva etiológica de Crime e da Criminalidade, em que "os maus" estão nas favelas e só podem sair para servirem os brancos em suas mansões na Zona Sul.
  Política SÉRIA de Segurança Pública não é, definitivamente, política de ocupação de morro!
  Quando, historicamente, a paz se fez pela guerra?
  Na Palestina? No Oriente Médio? No Afeganistão?
  Sigo pela lógica Russoniana, que não é de Rousseau, mas de Renato Russo, que a guerra gera emprego e aumenta a produção!


Sérgio Cabral regulamenta as UPPs

Do blog Arma Branca, via Blogsfera Policial, domingo, 9 de janeiro de 2011, postado por Cecília Olliveira às 12:06
 
O governador Sérgio Cabral regulamentou, por meio de decreto, a implantação, estruturação, atuação e funcionamento das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A decisão define também os objetivos das UPPs. Entre eles, consolidar o controle estatal sobre comunidades com forte influência da criminalidade e devolver à população local a paz e a tranquilidade.
A intervenção tática, primeira etapa, fica a cargo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). 
Também foi definido que a avaliação e o monitoramento das ações da polícia pacificadora serão feitos sistematicamente. O decreto ratifica ainda que os policiais das UPPs receberão gratificação de R$ 500.
O atual Comando de Policiamento Comunitário (CPCom) passa a ser a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), que terá atribuição de planejar a implantação e estabelecer as diretrizes das UPPs.

Bandeira do Bope no Morro São João.
Um dia depois da entrada do Batalhão de Operações Especiais (Bope) nos morros da Matriz, São João, Quieto e Sampaio para a implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) , a bandeira do batalhão foi hasteada no início da tarde desta sexta-feira alto do morro São João, em cima de uma laje. Acompanhado das bandeira do Brasil e do Estado do Rio, o pavilhão do Bope simboliza a retomada do morro pelo estado rumo à pacificação. Do alto, policiais do Bope eram acompanhados por moradores do morro que faziam sinal de positivo para a ocupação. A UPP São João junta-se às 13 já inauguradas, totalizando 45 favelas atendidas e mais de 250 mil moradores beneficiados pelo projeto.
Ontem também, os policiais instalaram, no final da Rua Conselheiro Jobim, no alto do morro São João, dois contêineres que servirão de base operacional para o Bope. De lá, segundo o Relações Públicas do batalhão, capitão Ivan Blaz, os policiais podem se deslocar com maior facilidade para todos os morros do Engenho Novo. Uma outra base está instalada no Ciep Santo Agostinho.

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