Tinha como tarefa de volta das férias algumas leituras básicas a começar por este livro do Bauman, que citei um trecho que me chamou atenção. Primeira tarefa: cumprida, mesmo que a passos muito lentos.
Mas hoje no almoço, ou melhor, na orgia gastronômica com direito a desfiles de camarões num cerimonial de despedida do Joshua que volta pra Austrália na próxima semana, estava Dada e Ana Amora conversando sobre literatura e eu, na condição de observadora, me ative a um comentário sobre o número de páginas dos livros que estavam lendo. Foi quando a Dada comentou que o livro que estava lendo, apesar de pequeno, era muito difícil e, por isso, estava demorando.
Esse intróito me serve para justificar a lentidão. Para quem já leu Bauman [sociólogo polonês que tem como norte escrever sobre a fuidez das relações sociais no mundo globalizado], sabe que é uma dura empreitada. Muitas vezes ele é indigesto e um livro de 160 p. pode levar quase 1 mês [como foi meu caso] para ser lido.
Não fui uma boa leitora neste mês [já confessei!], mas além... o livro me levou a tantas reflexões, indignações, constatações de realidade tão nua e crua, que para tanto uma boa dose de soda cáustica foi [e será] necessária para transformar isso numa leitura mais colorida do mundo.
A citação inicial é a parte que, após o tapa, traz o afago para os corações que buscam algum caminho para seguir em frente.
Não irei contar o teor do livro, mas a leitura, apesar de densa, é válida para quem busca, citando o lema do Fórum Social Mundial, a construção de UM OUTRO MUNDO POSSÍVEL!
E, falando no assunto, 26 de janeiro é o DIA!!!
DIA DA AÇÃO INTERNACIONAL DO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL, 2008