sábado, 2 de janeiro de 2010

IN-Feliz 2010 para Casoy!

Não sou muito crente quando o assunto é a metafísica, religião, Papi Noel, Coelinho da Páscoa* (ou melhor, nada crente!), mas uma coisa sempre acreditei: um dia as máscaras caem (uma outra forma de dizer "aqui se faz, aqui se paga"). Demorou muito, mas chegou a vez de Bóris Casoy dizer a que veio...
Todo aquele discurso (midiático e panfletário) de "isso é uma vergonha!" se virou contra o Feiticeiro!

Olha... já vi tanta coisa na vida que não me espanto que estes Jornalistas vendidos desta mídia deteriorada e decadente pensem assim e reproduzam estes pensamentos elitistas pela forma com que vivem na abundância e exibem a suas prepotências e arrogâncias pelos discursos alienados que professam com a ajuda da língua portuguesa culta... (às vezes nem tão culta assim!)

O que me espanta nisso tudo... não é o fato "do Cara" achar que é Superior, mas sim, TER A CERTEZA DISTO! 
ISSO SIM É UMA VERGONHA!




Faço aqui Minha Homenagem 

A TOD@S OS GARIS, LIXEIR@S, SERVENTES, FAXINEIR@S, JARDINEIR@S, OPERÁRI@S DE VIAS PÚBLICAS, CATADORES DE LIXO RECICLADO OU NÃO-RECICLÁVEL, CATADORES DE LATINHAS, AMBUTANTES, MENDIG@S, MORADORES DE RUA E TANT@S OUTR@S CIDADÃOS E CIDADÃS DESTE BRASIL dizendo que embora nosso Pacto Federativo esteja vinculado a todos os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, Humanitários e da Organização Internacional do Trabalho editados e acordados no Mundo Ocidental Moderno (pós-2ª Guerra Mundial), e estabeleçam formalmente o acesso à dignidade e a padrões mínimos de inclusão social, trabalho, renda e emprego. Estes não vigoram na prática dos países dito "em desenvolvimento" (como diria Galeano, Terceiro Mundo), justamente porque os seus braços e o suor de suas faces - por mais absurdo que possa parecer -, sustentam a indignidade de pessoas, a exemplo deste Jornalista, que defendem, com unhas e dentes, o discurso único da manutenção do status quo capitalista, exploratório e extremamente desigual, em que o conceito de cidadania é perpetuado como condição de aquisição de liberdade e patrimônio.
Desta forma passam por cima de uma infinidade de Cidadãos e Cidadãs, como nós, ganhando desproporcionalmente mais do que realmente vale a sua força e jornada de trabalho.
Vendem LIXO como trabalho e são audazes em falar de "escala social do trabalho".
Recordo e destaco os Artigo 3º e 6º da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988:
Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


Art. 6º: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a  segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Capítulo II - Dos Direitos Sociais)
Não pensem que desmereço aqui a classe intelectual, jornalística ou quaiquer outr@s classes trabalhadoras. O que afirmo é o total desequilíbrio salarial de alguns profissionais e serviços em detrimento de outr@s, p. ex., as diferenças salariais entre determinadas modalidades desportivas (jogadores de futebol ganhando milhões enquanto atletas profissionais de outras modalidades não têm às vezes nem verbas para equipamentos necessários).
BOM, penso que enquanto continuarmos mercantilizando e criando ícones (destes tipos medíocres) como espelhos de algumas Classes Trabalhadoras, estaremos a mercê de declarações racistas e xenófabas desta natureza.
Bom momento para a releitura do Manifesto Comunista (Marx e Engels)
Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia calcou aos pés as relações feudais, patriarcais e idílicas. Todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus “superiores naturais” ela os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir, de homem para homem, o laço do frio interesse, as duras exigências do “pagamento à vista”. Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal.
A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados.
A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias. (edição digital - e-book's brasil)
Aproveitemos os momentos para deflagrar campanhas que venham a somar nas nossas lutas sociais por minimização das desigualdades e  fim de todas e quaisquer formas de discriminações e racismos!
À luta Companheir@s!
Como concluiu o Manifesto Comunista:

Proletários de todos os países, uni-vos!

 

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