Pois é Companheir@s... fiquei estarrecida ao ver a reportagem no jornal local hoje ao meio-dia na TV... O corpo desta Senhora - identificada pelo IGP como sendo Lurdes de Oliveira, 36 anos, natural de Rodeio Bonito, no Norte do Rio Grande do Sul.
Entre conflitos de competências institucionais nem na hora da morte a pessoa recebe um tratamento digno por parte do Estado.
O fiquei refletindo - e que me chamou muita atenção - é como pode um Policial Militar declarar a morte e, ainda, dizer que se trata de morte natural?
Qual a habilitação dele para tanto?
Com base nisso, aproveitando os comodismos... o IML - IGP não se dispôs a recolher, vez que se trata de morte natural... mas como pode? Se quem precisa declarar o óbito é um Médico?
Como saber se a morte foi natural somente pelo de não haver marcas de agressões. Há agressões que não deixam marcas, há torturas que não deixam marcas, há venenos que não deixam marcas. E aí? De quem é a responsabilidade???
Bom... de um jeito ou de outro tiveram de recolher, pois Ela não tinha identificação. Mas aposto que a causa mortis ficou pela declaração do PM...
Isso me faz recordar um artigo que já mencionei aqui e, inclusive, citei na minha dissertação, de Ignácio Cano, cujo título é "Como se fosse entulho"... é mais ou menos por aí o "caos" que a pobreza e a indigência gera à população incluída, ou melhor, como muitos gostam de encher o peito pra falar: "Os Cidadãos de Bem". Tristeza!
Corpo de mulher é removido cinco horas após ter sido encontrado no Centro de Florianópolis
Segundo a PM, a vítima seria moradora de rua e não tinha marcas de agressão
O corpo de uma mulher, ainda não identificada, ficou quase cinco horas sem ser removido de uma área movimentada do Centro da Capital nesta terça-feira. Ele estava caído próximo ao Terminal Cidade de Florianópolis. A Polícia Militar (PM) foi acionada por pessoas que desembarcavam no local no início da manhã.
A confusão teria acontecido porque ninguém sabia se a responsabilidade de fazer o recolhimento era do Instituto Médico-Legal (IML) ou do Serviço de Verificação de Óbito (SVO), que é um órgão da prefeitura.
A morte foi comprovada pela PM por volta das 4h. Desde então, uma viatura ficou parada ao lado do corpo. Muitas pessoas que passaram pelo local ficaram chocadas e revoltadas com a situação. Um lençol só foi colocado sobre a mulher pelas 7h.
Segundo informações do Centro de Operações da PM, a vítima seria moradora de rua e não teria marcas de agressão. Ela era conhecida por pessoas que passavam diariamente pelo Terminal Cidade de Florianópolis como a " tiazinha dos cães", por estar sempre com alguns cachorros ao redor. Como a mulher teve morte natural, o corpo deveria ser recolhido pelo SVO. Porém, quando a vítima não é identificada, o serviço fica com o IML (que geralmente é acionado em casos de acidente e homicídios).
Por volta das 8h30min, uma funcionária do Instituto Médico-Legal apareceu para recolher o corpo, mas não quis dar entrevista. Ela usava o carro de uma funerária. Segundo o diretor do Instituto Geral de Perícias (IGP), Giovani Adriano, o veículo foi emprestado porque o IML está sem automóveis no momento.
Viaturas
Apenas duas viaturas do Instituto Médico Legal são responsáveis pelo atendimento de mais de 500 mil pessoas da Grande Florianópolis. Em 15 dias, elas quebraram. Uma por falta de freio está no estacionamento do instituto e aguarda a liberação para conserto.
A caixa de embreagem da outra quebrou na última terça-feira e, desde então, está na oficina. A locomoção dos corpos de acidentes e mortes violentas está sendo feita por carros improvisados de funerárias locais.
Um dos principais problemas causados pela falta de viaturas é a demora na organização das funerárias que prejudica o trabalho da perícia.
O assessor de imprensa da Secretaria do Estado de Segurança e Defesa do Cidadão, João Carlos Mendonça, informou, na segunda-feira ao jornal Hora de Santa Catarina, que a direção do IML de Florianópolis já solicitou o conserto da viatura parada pela falta de freio. O carro que teve a caixa de embreagem danificada estará pronto em três dias.
João também explicou que o conserto demorou porque depende dos protocolos de autorização da secretaria. Hoje, o Estado tem 24 IMLs, que foram abastecidos com duas mil viaturas entre 2003 e 2010. Não há previsão para novas viaturas para o IML de Florianópolis. (Fonte: DIARIO.COM.BR)
Apenas duas viaturas do Instituto Médico Legal são responsáveis pelo atendimento de mais de 500 mil pessoas da Grande Florianópolis. Em 15 dias, elas quebraram. Uma por falta de freio está no estacionamento do instituto e aguarda a liberação para conserto.
A caixa de embreagem da outra quebrou na última terça-feira e, desde então, está na oficina. A locomoção dos corpos de acidentes e mortes violentas está sendo feita por carros improvisados de funerárias locais.
Um dos principais problemas causados pela falta de viaturas é a demora na organização das funerárias que prejudica o trabalho da perícia.
O assessor de imprensa da Secretaria do Estado de Segurança e Defesa do Cidadão, João Carlos Mendonça, informou, na segunda-feira ao jornal Hora de Santa Catarina, que a direção do IML de Florianópolis já solicitou o conserto da viatura parada pela falta de freio. O carro que teve a caixa de embreagem danificada estará pronto em três dias.
João também explicou que o conserto demorou porque depende dos protocolos de autorização da secretaria. Hoje, o Estado tem 24 IMLs, que foram abastecidos com duas mil viaturas entre 2003 e 2010. Não há previsão para novas viaturas para o IML de Florianópolis. (Fonte: DIARIO.COM.BR)
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