segunda-feira, 13 de setembro de 2010

IMPASSE: o Documentário!



Você está convidado(a) para o lançamento do documentário Impasse, sobre as manifestações dos estudantes contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Florianópolis.  
Será no dia 16 de setembro, às 19h30min, no auditório da Reitoria da UFSC.
Além de cenas que não foram exibidas em nenhuma tevê, incluindo flagrantes de violência durante os atos públicos ocorridos em maio e junho deste ano, o documentário revela o que pensam usuários, trabalhadores, especialistas e empresários do transporte. Expõe as contradições e as diferenças de posição dos estudantes e dos representantes dos governos municipal e estadual.
Impasse discute ainda questões que se entrelaçam e se completam: Por que a cidade se tornou um símbolo na luta pelo transporte público? O que aconteceu durante a ação da Polícia Militar na Universidade do Estado de Santa Catarina no dia 31 de maio de 2010? Quais são os limites e os direitos dos movimentos sociais na democracia? Quais são os prós e os contras do atual modelo de transporte? Por que a mobilidade urbana é um dos grandes temas do século XXI? Existe, afinal de contas, saída para este impasse?
O documentário, de 80 minutos, é dirigido por Juliana Kroeger e Fernando Evangelista, jornalistas catarinenses com experiência em coberturas de conflitos no Oriente Médio, na África e na Europa. A realização é da produtora Doc Dois.
Mais informações: www.impasse.com.br

Documentários imperdíveis: Justiça e Juízo

Comp@s,
Socializo minhas escavações cibernéticas!
Não deixem de assistir ambos os documentários da Maria Augusta Ramos

Justiça
Parte 1 de 11 (seguir as indicações no prório youtube)

A Justiça no Brasil:
"Justiça", documentário de Maria Augusta Ramos, pousa a câmera onde muitos brasileiros jamais puseram os pés - um Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro, acompanhando o cotidiano de alguns personagens. Há os que trabalham ali diariamente (defensores públicos, juízes, promotores) e os que estão de passagem (réus). A câmera é utilizada como um instrumento que enxerga o teatro social, as estruturas de poder - ou seja, aquilo que, em geral, nos é invisível. O desenho da sala, os corredores do fórum, a disposição das pessoas, o discurso, os códigos, as posturas - todos os detalhes visuais e sonoros ganham relevância. Em geral, nosso olhar é formado pela visão do cinema americano, os 'filmes de tribunal'. 'Justiça', sob esse aspecto, é um choque de realidade.

Ficha Técnica: Título Original: Justiça - País de Origem: Brasil - Gênero: Documentário - Tempo de Duração: 107 minutos - Ano de Lançamento: 2004 - Site Oficial: http://www.justicaofilme.com - Estúdio/Distrib.: Mais Filmes - Direção: Maria Augusta Ramos - Elenco: Carlos Eduardo, Elma Lusitano, Suzana, Maria Ignez Kato, Alan Wagner, Geraldo L. M. Prado, Fátima M. Clemente - Crédito & Download: http://cine-anarquia.blogspot.com/200... - Categoria: Educação

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Juízo
Parte 1 de 9 (seguir as indicações no prório youtube)


Juízo acompanha a trajetória de jovens com menos de 18 anos de idade diante da lei. Meninas e meninos pobres entre o instante da prisão e o do julgamento por roubo, tráfico, homicídio.
Como a identificação de jovens infratores é vedada por lei, no filme eles são representados por jovens não-infratores que vivem em condições sociais similares.
Todos os demais personagens de Juízo - juízes, promotores, defensores, agentes do DEGASE, familiares - são pessoas reais filmadas durante as audiências na II Vara da Justiça do Rio de Janeiro e durante visitas ao Instituto Padre Severino, local de reclusão dos menores infratores.
As cenas finais de Juízo revelam as conseqüências de uma sociedade que recomenda "juízo" a seus filhos, mas não o pratica.

Título Original: "Juízo" - País de Origem: Brasil - Gênero: Documentário - Tempo de Duração: 90 minutos - Ano de Lançamento: 2008 - Site Oficial: http://www.juizoofilme.com.br/ - Direção: Maria Augusta Ramos - Elenco: Guaraci de Campos Vianna, Luciana Fiala de Siqueira Carvalho, Alexandra Carvalho Feres, Eliane de Lima Pereira, Renato Lisboa Teixeira Pinto, Patrícia Vilela, Tadeu Valverde, Alessandro Jardim, Daniele Almeida, Guilherme de Carvalho, Ighor dos Santos Villela, Isabela Cristina Durães, Karina Lopes, Maicon da Silva Singh, Marco Aurélio Santana, Wilson dos Santos, DOWNLOAD DO FILME AQUI: http://cine-anarquia.blogspot.com/200... Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão: http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/- Categoria: Educação

mais ácido do que nunca!

Comp@s! 
Comprei na semana passada e comecei a leitura. Ácida leitura, mas necessária, como toda a crítica de Bauman.
Depois comento!

(www.livrariacultura.com.br) Neste livro, Bauman analisa algumas questões morais e políticas. Instigado pelas perguntas da jornalista e pesquisadora Citlali Rovirosa-Madrazo, o sociólogo fala, entre outros temas, da crise financeira mundial, do fundamentalismo religioso, e até de fenômenos como a engenharia genética e a clonagem humana. O autor desenha o cenário do mundo e explica como se passa de uma sociedade de produtores para uma de consumidores. Nesse panorama, homens e mulheres, velhos ou jovens, se transformam numa verdadeira raça de devedores.
“O capitalismo, exatamente como os sistemas de números naturais do famoso teorema de Kurt Gödel (embora por razões diversas) não pode ser simultaneamente coerente e completo. Se é coerente com seus princípios, surgem problemas, não pode fazê-lo sem cair na incoerência em relação a seus próprios pressupostos fundamentais.
Muito antes que Gödel redigisse seu teorema, Rosa Luxemburgo já havia escrito seu estudo sobre a ‘acumulação capitalista’, no qual sustentava que esse sistema não pode sobreviver sem as economias ‘não capitalistas’: ele só é capaz de avançar seguindo os próprios princípios se existirem ‘terras virgens’ abertas à expansão e à exploração — embora, ao conquistá-las e explorá-las, ele as prive de sua virgindade pré-capitalista, exaurindo assim as fontes de sua própria alimentação.
Sem meias palavras, o capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento. Mas não pode fazer isso sem prejudicar o hospedeiro, destruindo assim, cedo ou tarde, as condições de sua prosperidade ou mesmo de sua sobrevivência.
Escrevendo na época do capitalismo ascendente e da conquista territorial, Rosa Luxemburgo não previa nem podia prever que os territórios pré-modernos de continentes exóticos não eram os únicos 'hospedeiros' potenciais, dos quais o capitalismo poderia se nutrir para prolongar a própria existência e gerar uma série de períodos de prosperidade.
Hoje, quase um século depois de Rosa Luxemburgo ter divulgado sua intuição, sabemos que a força do capitalismo está na extraordinária engenhosidade com que as espécies anteriormente exploradas se tornam escassas ou se extinguem. E também no oportunismo e na rapidez, dignos de um vírus, com que se adapta a idiossincrassias de seus novos pastos” - grifo meu
(cópia da citação do Blog Mundo do Livro).