Junto e Misturado: Uma etnografia do PCC, de Karina Biondi
Lançamento: sábado, 15 de maio de 2010, das 15h30 às 18h30
Livraria Martins Fontes - Avenida Paulista, 509 - São Paulo
Apresentação:
"As principais avenidas de São Paulo nunca estão desertas. Não posso enumerar os motivos que levam as pessoas a ganharem as ruas durante a madrugada, mas um deles conheço bem: é o dia de visita nas cadeias”
Com estas palavras, a antropóloga Karina Biondi inicia sua obra e conduz o leitor por um universo pouco conhecido, controverso e impossível de ser ignorado: o do Primeiro Comando da Capital, ou PCC, e sua história, modo de funcionamento, ética e organização política. Karina teve acesso às informações e descrições contidas neste livro como resultado de uma reunião de papéis tão rica quanto peculiar: o de antropóloga e o de esposa de detento – seu marido foi inocentado depois de seis anos de prisão, e durante esses seis anos ela o visitou semanalmente em diversas cadeias do estado de São Paulo, quando desenvolveu seu mestrado. Desta forma, por meio do relato de presos, da sua própria experiência entre os muros da prisão e dos instrumentos da etnografia, sustenta esta narrativa hábil e de forte rigor científico.
“As reflexões presentes nesse livro são fruto de experiências vivenciadas em várias unidades prisionais e também fora delas, reunidas, contudo, com vistas a conferir alguma inteligibilidade aos acontecimentos”, explica a antropóloga.
O livro, cuja produção contou com o apoio da FAPESP, faz parte da Coleção Antropologia Hoje, iniciativa resultante do entendimento entre o NAU – Núcleo de Antropologia Urbana da USP e a Editora Terceiro Nome com o propósito de divulgar ensaios, resultados de pesquisas, etnografias e propostas teórico-metodológicas da Antropologia voltados para a dinâmica cultural e processos sociais contemporâneos.
A autora
Karina Biondi é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e mestre em antropologia pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, é doutoranda em antropologia pela mesma instituição. Dedica-se ao estudo das relações entre prisioneiros no Estado de São Paulo.
"As principais avenidas de São Paulo nunca estão desertas. Não posso enumerar os motivos que levam as pessoas a ganharem as ruas durante a madrugada, mas um deles conheço bem: é o dia de visita nas cadeias”
Com estas palavras, a antropóloga Karina Biondi inicia sua obra e conduz o leitor por um universo pouco conhecido, controverso e impossível de ser ignorado: o do Primeiro Comando da Capital, ou PCC, e sua história, modo de funcionamento, ética e organização política. Karina teve acesso às informações e descrições contidas neste livro como resultado de uma reunião de papéis tão rica quanto peculiar: o de antropóloga e o de esposa de detento – seu marido foi inocentado depois de seis anos de prisão, e durante esses seis anos ela o visitou semanalmente em diversas cadeias do estado de São Paulo, quando desenvolveu seu mestrado. Desta forma, por meio do relato de presos, da sua própria experiência entre os muros da prisão e dos instrumentos da etnografia, sustenta esta narrativa hábil e de forte rigor científico.
“As reflexões presentes nesse livro são fruto de experiências vivenciadas em várias unidades prisionais e também fora delas, reunidas, contudo, com vistas a conferir alguma inteligibilidade aos acontecimentos”, explica a antropóloga.
O livro, cuja produção contou com o apoio da FAPESP, faz parte da Coleção Antropologia Hoje, iniciativa resultante do entendimento entre o NAU – Núcleo de Antropologia Urbana da USP e a Editora Terceiro Nome com o propósito de divulgar ensaios, resultados de pesquisas, etnografias e propostas teórico-metodológicas da Antropologia voltados para a dinâmica cultural e processos sociais contemporâneos.
A autora
Karina Biondi é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e mestre em antropologia pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de São Carlos. Atualmente, é doutoranda em antropologia pela mesma instituição. Dedica-se ao estudo das relações entre prisioneiros no Estado de São Paulo.
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